Meus amigos, trago-os assim, cuidadosamente transportados... minhas faces, não tão desconhecidas, os abrigam... a ambiguidade da criança-adulta (elas aprenderam a viver juntas, já que nenhuma das duas ousou ceder seu lugar a outra), meus yin-yang, masculino-feminino...
Mesmo na ausência que foi esse ano de 2008, levei-os, TODOS, em minhas preces diárias... (aqueles persistentes que estiveram mais próximos, sabem que não há muito o que comentar a esse respeito...).
Se você tem dúvidas, vou explicar com palavras emprestadas....
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferencas
e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos revisíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Criancas, para que não esqueçam o valor do vento no rosto
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que normalidade e uma ilusão imbecil e estéril."
(Oscar Wilde)
RESGATA A CRIANÇA QUE HÁ EM VOCÊ
Ainda sabe o que é (NÃO) ser adulto?
Ainda resgata a criança que há em você, de vez em quando? Ou mantem a sua postura madura e responsável todos os dias e todas as horas?
Resgatar a criança que há em nós é sonhar acordado, fantasiar com mundos diferentes, brincar com quem gostamos, pregar uma partida, correr atrás do carro e depois de o perder soltar uma grande gargalhada, é brindar nas horas certas a momentos especiais, é apreciar a paisagem que nos rodeia enquanto estamos numa fila de trânsito.
É brincar com as crianças que (ainda) não são adultos, é lembrarmo-nos da criança que um dia fomos e perceber o que dela guardamos conosco.
É correr na praia, rebolar na areia, saltar de pára-quedas, andar de bicicleta, comer um gelado e ficar todo sujo, é passear no campo e apanhar flores, respirar fundo e sentir os pulmões cheios de ar.
Ser criança é sermos espontâneos sem ter medo do que os outros possam pensar, é sermos nós próprios sem que a moral nos esteja sempre a dar ordens para parar ou moderar o comportamento.
Damos liberdade à criança que há em nós quando estamos perto de quem nos sentimos bem, quando há intimidade, amizade, amor. Quando as defesas caem e somos mais nós próprios.
Liberta também a criança que há em você sempre que apetecer ser mais VOCÊ!
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Bjkks carinhosas
Luya Machado
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